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A empatia é revolucionária

Quando me abro para escutar o outro com empatia, para receber uma mensagem difícil escutando a vida que pulsa por trás das palavras que me doem, não é sobre o outro. Não faço isso *para* o outro, faço isso porque esse é o mundo em que quero viver.


Empatia não é um ato de benevolência unilateral, é uma prática constante de me lembrar a voltar a minha atenção para vida e não para o controle.

Quando escuto o outro com empatia não é porque quero ser “bonzinho”, é porque escolho fazer parte de um mundo que está mais aberto para curiosidade do que para o julgamento. Que está mais aberto a não saber, e checar, do que apegado a saberes absolutos.


A empatia é *para* mim. Para meu coração, para minha experiência.

Os julgamentos que tenho sobre o outro, no fim do dia, mais me ferem do que ao outro… Acabam me mantendo aprisionada e perdida. Sou eu quem perco…


Quando me inclino a escutar o outro com empatia, a oferecer minha presença para algo que me chega como difícil, de novo, não é *para* o outro, mas para mim. Isso muda a minha experiência.

E como somos interdependentes, isso também aumenta as chances do outro abaixar suas defesas e estar presente comigo. Não é uma garantia, mas se eu escolho estar presente, isso me nutre, me preenche, e me abre outros caminhos.


A revolução começa na empatia, pois somos seres relacionais. A nossa escolha de incorporar a empatia e a qualidade com a qual cuidamos de nossas relações é que definirá a força da transformação que queremos ver no mundo.




Texto da nossa treinadora Luciana Dantas, que nasceu dos insights que lhe vieram a partir da vivência prática e diária da empatia, e que nós do Instituto CNV Brasil, escolhemos como um manifesto do mundo em que queremos viver.


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